Esse fone de ouvido lê seu cérebro para te ajudar a se concentrar. Saiba mais!

Fones inteligentes Enten, da startup Neurable. Fotos: Divulgação/Neurable

Esse fone de ouvido de alta tecnologia são equipados com sensores que examinam seu cérebro em busca de atividade elétrica; a inteligência artificial proprietária da empresa processa esses dados e produz uma leitura amigável por meio de um aplicativo conectado por Bluetooth.

Como resultado, por exemplo, o fone de ouvido, nomeado de Enten, pode aumentar a função de isolamento de ruído se os sensores detectarem que sua distração está aumentando. Talvez, em vez disso, você precise da música para se concentrar – esses fones vão sugerir as canções que o mantêm em um estado de foco.

Depois de alguns dias usando-os, você pode até desenvolver uma rotina diária que garante que você evite suas horas lentas: planejar um treino para o meio da tarde, quando seu cérebro está no auge. Rastreando geolocalização, Enten pode também alertá-lo para longe da cozinha, onde você sempre dará uma desculpa para fazer um lanche.

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“Nosso ponto forte é fazer as pessoas se sentirem melhor sobre seu desempenho”, explica Adam Molnar, da Neurable, startup com sede em Boston, que está desenvolvendo o dispositivo.

Ele e seu cofundador Ramses Alcaide desenvolveram sua neurotecnologia futurística enquanto estudavam na Universidade de Michigan, há seis anos. A neurociência baseia-se na leitura e compreensão dos sinais elétricos do cérebro, o que há muito exige equipamentos de laboratório caros e pesados. Simplificando, a dupla decifrou o quebra-cabeça de como retirar esses sensores do laboratório e ainda produzir dados cerebrais confiáveis. “Foi um ato de equilíbrio”, diz Molnar, “A melhor analogia é pensar nos dados como combustível para o seu carro – se você tem uma Ferrari e está jogando lixo nela, não vai dar certo.”

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A dupla então começou a coletar dados em situações da vida real, acumulando o suficiente para alimentá-los em uma IA que pudesse analisá-los, resultando em sugestões acionáveis. “Há neuromecânica acontecendo em seu cérebro, padrões que podem ser lidos, que são indicativos de baixa ou alta atenção, e com alguns experimentos, podemos construir uma imagem de como seria uma medida de atenção”, diz o CEO. “Talvez vejamos o tempo de reação diminuir e cometer um erro – isso ensina ao nosso algoritmo como pode ser a distração.”

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